29 de novembro de 2010
Ser santo sem deixar de ser jovem
Peça a Deus a santidade do dia a dia
Se você ainda continua com a ideia de que os santos eram pessoas tímidas, de fala mansa, que de tanto se curvarem ficaram corcundas, que andavam sempre com hábitos, batinas os véus, que não curtiam a vida e fugiam de todas as coisas deste “mundo”. Esse pensamento mudará após conhecer o beato Pier Giorgio Frassati.
Eu também pensava assim. Olhava para os santos, gostava da ideia, mas me sentia muito longe deles. Achava tudo muito difícil, algo realmente distante da minha realidade. Santos como São Francisco, Santa Rita, São Padre Pio... me chamavam a atenção, mas não me sentia capaz de tantas penitências e tantas renúncias. E, assim, só ficava na intercessão.
Em 2008, tive o grande privilégio de realizar um sonho: participar da Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu em Sydney, na Austrália. O mais marcante nessa visita foi encontrar o corpo do beato Pier Giorgio. Havia fotos dele e banners que contavam a história de sua vida espalhados por toda a igreja. E cada banner que eu via crescia em mim a vontade de ser santo. Era como se meu coração pulsasse assim: “É possível”. As fotos mostram-no com a galera, na faculdade, acampando, praticando alpinismo. Todas elas apresentavam uma frase de sua autoria, e cada frase revelava seu firme propósito de ser santo sem deixar de ser jovem.
Depois de andar pelo corredor central da catedral e ficar mexido com tudo o que via, segui por um corredor e deparei com uma urna, na qual estava escrito: "The body of blessed Pier Giorgio Frassati". Meu inglês não foi o suficiente para traduzir o que minha alma lia naquele corpo santo que estava à minha frente. Tive forças apenas para me ajoelhar e fazer um único pedido: "Que eu seja santo como você". Em mim vibrava a possibilidade de ser santo do meu jeito, com meus gostos e estilos. Aquela era a prova concreta de que a santidade é possível; a prova de que Deus não tira nada, mas dá tudo. Tive ali um encontro com Deus e com Sua santidade por meio de Pier Giorgio Frassati.
Pier Giorgio me fez entender que posso ser santo do meu jeito, se, em cada ação minha, mostrar que sou de Deus. Isso mudou a imagem que eu tinha dos santos e comecei a vê-los com outros olhos. Hoje entendo que Deus me chama para uma santidade cotidiana. Santidade feita do ordinário que, cheio do poder de Deus, torna-se extraordinário.
Convido-o para fazer também uma experiência com o beato Pier Giorgio. Peça a Deus a graça da santidade feita no seu tempo, no seu espaço. Peça a Deus a santidade do dia a dia.
Tema extraído do livro
.: 'Santos de calça jeans'
Eu também pensava assim. Olhava para os santos, gostava da ideia, mas me sentia muito longe deles. Achava tudo muito difícil, algo realmente distante da minha realidade. Santos como São Francisco, Santa Rita, São Padre Pio... me chamavam a atenção, mas não me sentia capaz de tantas penitências e tantas renúncias. E, assim, só ficava na intercessão.
Em 2008, tive o grande privilégio de realizar um sonho: participar da Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu em Sydney, na Austrália. O mais marcante nessa visita foi encontrar o corpo do beato Pier Giorgio. Havia fotos dele e banners que contavam a história de sua vida espalhados por toda a igreja. E cada banner que eu via crescia em mim a vontade de ser santo. Era como se meu coração pulsasse assim: “É possível”. As fotos mostram-no com a galera, na faculdade, acampando, praticando alpinismo. Todas elas apresentavam uma frase de sua autoria, e cada frase revelava seu firme propósito de ser santo sem deixar de ser jovem.
Depois de andar pelo corredor central da catedral e ficar mexido com tudo o que via, segui por um corredor e deparei com uma urna, na qual estava escrito: "The body of blessed Pier Giorgio Frassati". Meu inglês não foi o suficiente para traduzir o que minha alma lia naquele corpo santo que estava à minha frente. Tive forças apenas para me ajoelhar e fazer um único pedido: "Que eu seja santo como você". Em mim vibrava a possibilidade de ser santo do meu jeito, com meus gostos e estilos. Aquela era a prova concreta de que a santidade é possível; a prova de que Deus não tira nada, mas dá tudo. Tive ali um encontro com Deus e com Sua santidade por meio de Pier Giorgio Frassati.
Pier Giorgio me fez entender que posso ser santo do meu jeito, se, em cada ação minha, mostrar que sou de Deus. Isso mudou a imagem que eu tinha dos santos e comecei a vê-los com outros olhos. Hoje entendo que Deus me chama para uma santidade cotidiana. Santidade feita do ordinário que, cheio do poder de Deus, torna-se extraordinário.
Convido-o para fazer também uma experiência com o beato Pier Giorgio. Peça a Deus a graça da santidade feita no seu tempo, no seu espaço. Peça a Deus a santidade do dia a dia.
Tema extraído do livro
.: 'Santos de calça jeans'
Adriano Gonçalves - apresentador do programa Revolução Jesus.
21 de novembro de 2010
CF 2011
15 de novembro de 2010
12 de novembro de 2010
O dia em que a internet parou ...
A falta de conexão com o mundo nos traz a sensação de isolamento
Nossos filhos estão crescendo num mundo em que os pendrives, mouses, notebooks e outros equipamentos fazem parte do material escolar. Através da rede de computadores, eles estudam, pesquisam, se comunicam, fazem compras, estabelecem vínculos e muito mais. De maneira geral, as pessoas estão tão acostumadas com a internet permeando as mais simples tarefas do seu dia a dia que, por menor que seja uma falha de conexão, já se sentem perdidas e desamparadas no mundo. Hoje, os computadores – cada vez mais portáteis – são tão importantes quanto a geladeira para as famílias desse novo tempo.
São tantas as novidades tecnológicas que as ferramentas projetadas somente para os computadores, agora são facilmente encontradas nos telefones celulares. Em razão da tecnologia aplicada a esses aparelhos, e por suas diversas funcionalidades, muitos celulares são conhecidos como “smartphones”. Através desses pequenos aparelhos, mesmo durante o horário de almoço é possível disparar uma mensagem no Twitter, saber o que está acontecendo no seu Facebook, atualizar seu blog ou gravar um vídeo para disponibilizá-lo em um dos serviços disponíveis pelas mídias sociais.
Com todos esses atrativos tecnológicos, qualquer pessoa poderá iniciar uma dependência e ser capaz de ficar conectada ao mundo virtual de suas redes sociais 24 horas por dia, 7 dias por semana, se assim desejarem.
Há alguns dias, participei de um evento, que durou 4 dias, em que não podíamos utilizar a internet. Naquela ocasião, sem condições de verificar e-mails, atualizar o blog, postar uma mensagem no Twitter, o notebook sem uma conexão com a WEB não tinha grande utilidade. A sensação era como se eu não estivesse sendo produtivo. Outros colegas, mesmo podendo usar seus “smartphones” simplesmente como telefone celular, sentiam a mesma crise de “abstinência” por estar fora da internet.
A falta de conexão com o mundo virtual nos trouxe a sensação de isolamento total, do mundo e das pessoas, como se estivéssemos no espaço sideral. A partir dessa experiência, imaginei o dia em que, ao ligarmos o computador ou um dispositivo móvel, a mensagem recebida fosse algo semelhante a: “Você está sem conexão com a internet por tempo indeterminado”.
Diante de uma “greve cibernética”, ainda que possamos nos sentir inconformados com a situação, precisamos buscar alternativas para ocupar aquele tempo que foi sequestrado pelos computadores. Uma opção é redescobrir a simplicidade de costumes interessantes - não tão antigos -, que eram sinônimo de interatividade no tempo de nossos pais. Por exemplo: passar o tempo proseando com os amigos sentados na varanda; ler aquele livro que se iniciou, por várias vezes, mas parou no primeiro capítulo, ou fazer uma sessão de cinema em casa, entre amigos, com direito a pipoca e guaraná. Essas são atitudes simples que favorecem oportunidades de estreitar os laços de amizade através de uma conversa ou comentários sobre as suas impressões a respeito do filme assistido ou do livro que finalmente conseguiu concluir.
Atualmente, é muito comum comentarmos sobre aquilo que fazemos ou que pensamos, mas quase sempre, através de um monólogo dirigido aos nossos “seguidores” que estão espalhados em nossas redes sociais.
Não precisamos esperar um “blackout” na internet para intensificarmos nossos laços fraternos e retomarmos também aquelas coisas que têm sido raptadas pelos novos hábitos, gerados por nossa dependência adquirida num mundo virtual.
(Tema elaborado a partir de uma conversa com Paulo Moraes – Cachoeira Paulista-SP)
Um abraço
São tantas as novidades tecnológicas que as ferramentas projetadas somente para os computadores, agora são facilmente encontradas nos telefones celulares. Em razão da tecnologia aplicada a esses aparelhos, e por suas diversas funcionalidades, muitos celulares são conhecidos como “smartphones”. Através desses pequenos aparelhos, mesmo durante o horário de almoço é possível disparar uma mensagem no Twitter, saber o que está acontecendo no seu Facebook, atualizar seu blog ou gravar um vídeo para disponibilizá-lo em um dos serviços disponíveis pelas mídias sociais.
Com todos esses atrativos tecnológicos, qualquer pessoa poderá iniciar uma dependência e ser capaz de ficar conectada ao mundo virtual de suas redes sociais 24 horas por dia, 7 dias por semana, se assim desejarem.
Há alguns dias, participei de um evento, que durou 4 dias, em que não podíamos utilizar a internet. Naquela ocasião, sem condições de verificar e-mails, atualizar o blog, postar uma mensagem no Twitter, o notebook sem uma conexão com a WEB não tinha grande utilidade. A sensação era como se eu não estivesse sendo produtivo. Outros colegas, mesmo podendo usar seus “smartphones” simplesmente como telefone celular, sentiam a mesma crise de “abstinência” por estar fora da internet.
A falta de conexão com o mundo virtual nos trouxe a sensação de isolamento total, do mundo e das pessoas, como se estivéssemos no espaço sideral. A partir dessa experiência, imaginei o dia em que, ao ligarmos o computador ou um dispositivo móvel, a mensagem recebida fosse algo semelhante a: “Você está sem conexão com a internet por tempo indeterminado”.
Diante de uma “greve cibernética”, ainda que possamos nos sentir inconformados com a situação, precisamos buscar alternativas para ocupar aquele tempo que foi sequestrado pelos computadores. Uma opção é redescobrir a simplicidade de costumes interessantes - não tão antigos -, que eram sinônimo de interatividade no tempo de nossos pais. Por exemplo: passar o tempo proseando com os amigos sentados na varanda; ler aquele livro que se iniciou, por várias vezes, mas parou no primeiro capítulo, ou fazer uma sessão de cinema em casa, entre amigos, com direito a pipoca e guaraná. Essas são atitudes simples que favorecem oportunidades de estreitar os laços de amizade através de uma conversa ou comentários sobre as suas impressões a respeito do filme assistido ou do livro que finalmente conseguiu concluir.
Atualmente, é muito comum comentarmos sobre aquilo que fazemos ou que pensamos, mas quase sempre, através de um monólogo dirigido aos nossos “seguidores” que estão espalhados em nossas redes sociais.
Não precisamos esperar um “blackout” na internet para intensificarmos nossos laços fraternos e retomarmos também aquelas coisas que têm sido raptadas pelos novos hábitos, gerados por nossa dependência adquirida num mundo virtual.
(Tema elaborado a partir de uma conversa com Paulo Moraes – Cachoeira Paulista-SP)
Um abraço
fonte: Canção nova
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