22 de outubro de 2010

André, o apóstolo que aprendeu a lição

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No governo de Jesus, ele poderia ser o 'ministro das relações exteriores exteriores'
Estes dois irmãos, André e Pedro, acabaram dando a vida pela fé. Sabedores de que nem sempre haviam sido fiéis, pediram para ser crucificados de um modo diferente de Jesus.
Se Pedro foi nomeado primeiro Papa, André poderia ser considerado o “ministro das relações exteriores” no governo de Jesus.
Como podemos observar, as relações de fraternidade podem ser de grande ajuda em um grupo quando bem cultivadas. O segredo é exatamente este: cultivar pessoas, ou seja, saber criar condições para que cada uma seja como um grão de trigo jogado na terra. Depois de morrer para algumas dificuldades, o resultado é um fruto maduro. Mesmo as sementes mais difíceis, se cultivadas do jeito certo, podem dar um fruto bom.

Pessoas como André, hábeis para fazer amigos e aproximar pessoas, normalmente têm um defeito grave: a superficialidade nos relacionamentos. São espontâneas e logo no primeiro encontro deixam você a vontade, como se fossem velhos amigos. Mas não estranhe se, de repente, esta pessoa simplesmente desaparecer, ou pior, deixar de comparecer a um compromisso importante. Foi o que aconteceu com André, que simplesmente sumiu na hora da cruz.

Jesus soube educar André. Foi o primeiro apóstolo que conheceu e o primeiro que chamou. Foi seu braço direito em muitas ocasiões. Era um sujeito extremamente disponível e capaz, mas o Mestre não lhe deu a “chave do cofre” nem a gerencia da empresa. (…)
Para educar as pessoas em sua dificuldade é preciso dosar o poder que você concede a cada um dentro do grupo. Normalmente, pessoas como André exercem grandes influência, conhecem muitas pessoas e têm uma imensa rede de contatos. Você pode se tornar refém dessas pessoas, então, saiba manter o comando.

O fim da vida de André nos mostra que ele realmente aprendeu a lição. Permaneceu com toda sua habilidade de relacionamentos, pregando sem medo da morte. Testemunhos antigos de Jerônimo, Bernardo e Cipriano atestam que, antes de seu martírio, enfrentou o governador Egeias durante o julgamento, afirmando destemidamente que Deus era o supremo juiz. Foi condenado a ser crucificado como Jesus. Os historiadores dizem que mesmo na morte ele permaneceu sereno e forte. Era só mudar o seu discurso e seria libertado, mas a coerência falou mais alto. Conta-se que ele teria dito: “Ó cruz, extremamente bem-vinda e longamente esperada! De boa vontade e cheio de alegria eu venho a ti.”


artigo extraído do livro: Como liderar pessoas difíceis. A arte de administrar conflitos

Padre Joãozinho, SCJ
http://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/

11 de outubro de 2010

O mundo não conhece Deus

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Essa é uma tarefa missionária


O mundo não conhece Deus. As civilizações se desenvolvem, a tecnologia avança, o homem conquista grandes descobertas; mas o mundo ainda não conhece Deus.
Há aqueles que não O conhecem, porque sempre viveram em um ambiente de crendices, superstições, idolatrias e buscas de filosofias que não são cristãs. É como o Espiritismo que nega a ressurreição de Cristo e, por isso, incompatível com a fé cristã católica, sendo até antagônica. Estes precisam que um missionário lhes mostre, com palavras, meditações e ações, a existência de um Deus uno e trino – Pai, Filho e Espírito Santo – que nos ama e que quer ser amado por nós, principalmente através do amor aos nossos semelhantes.

Há aqueles que já foram informados sobre esse Pai amantíssimo, mas a ganância, a violência e o egoísmo não lhes deixam conhecer realmente o projeto de felicidade que Deus tem para nós. É preciso que alguém lhes abra os olhos e os faça enxergar e viver as maravilhas do céu, cujo caminho não é o mais fácil, mas, certamente, o mais seguro.

Infelizmente, há também aqueles que conhecem a ternura e o amor de Deus, mas se acham tão melhores do que os outros, que se assentam em sua altivez, esquecendo-se de que a humildade e a simplicidade nos conservam mais perto do Pai; e que o orgulho nos afasta d'Ele.

Para todos esses, urge que surjam missionários dispostos a mostrar ao mundo o Deus verdadeiro, que é amoroso, simples, que aplaude a humildade e o serviço espontâneo e desinteressado.

O mês de outubro é considerado, no seio da Igreja Católica, como o mês das missões para lembrar-nos de nos tornar missionários, levando a Palavra de Deus a todos que, de uma maneira ou de outra, não a conhecem realmente.

Em nossa Diocese de Campanha (MG), estamos mobilizando nossos missionários para a dinamização do retiro paroquial e do efetivo início das Santas Missões Populares. Neste grande concurso pastoral, visitamos todas as casas e comunidades de nossas Paróquias, levando a Boa Nova de Jesus Cristo.

O Santo Padre Bento XVI em sua mensagem para o Dia das Missões de 2010 nos exorta: “Queridos irmãos e irmãs, que o Dia Mundial das Missões seja ocasião útil para compreender sempre melhor que o testemunho do amor, alma da Missão, diz respeito a todos. De fato, servir o Evangelho não deve ser considerado uma aventura solitária, mas um compromisso compartilhado de todas as comunidades. Ao lado dos que estão na linha de frente das fronteiras da evangelização – e refiro-me aqui com gratidão aos missionários e missionárias -, muitos outros, crianças, jovens e adultos, com sua oração e cooperação, contribuem, de várias formas, para a difusão do Reino de Deus na terra. Desejo que esta coparticipação, graças à colaboração de todos, aumente sempre”.

Por isso, como nos convoca o Santo Padre, não sejamos individualistas, vivendo uma fé intimista, mas, na missão de juntos construirmos a Igreja, nos coloquemos como discípulos-missionários de Jesus Cristo. Coloquemos a mão no arado e nos apresentemos ao nosso pároco para que possamos, como missionários, levar o amor de Deus e a caridade àqueles que ainda não vivem uma fé que nos coloca no espírito de redes de comunidade, na partilha e na caridade.

Por isso é preciso que nós, que somos cristãos conscientes, tomemos o mês de outubro como ocasião de reflexão e de ponto de partida para um trabalho que, embora seja árduo, é compensador e nos ajudará a construir um mundo melhor, que cada vez mais de pareça com o céu.

Padre Wagner Augusto Portugal
Diocese da Campanha - MG
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10 de outubro de 2010

Usar anticoncepcional ou não, eis a questão?

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Em alguns casos, ele é necessário!!!!

A mulherada da Igreja até sente arrepios quando se fala em anticoncepcional, pelo próprio nome, que traduz sua função mais conhecida: inibir a concepção, a fecundação, a geração de uma nova vida. Porém, as meninas precisam encarar que, em alguns casos, ele é necessário como repositor ou controlador hormonal. Nem sempre nosso sistema reprodutor funciona direitinho, e é importante dar uma "calibrada" nos órgãos. A pílula anticoncepcional pode ser uma boa aliada para que seu organismo equilibre a quantidade de hormônios que você precisa e iniba a formação de cistos.

Já ouviram falar em ovário multipolicístico, policístico, micropolicístico? Então, essa é uma alteração que precisa ser tratada, para não gerar mais complicações e uma das alternativas mais acessíveis para o tratamento é a utilização de pílula anticoncepcional por um determinado período. Ela atuará como um remédio, meninas! Sabe quando você está com muita febre e precisa de um antitérmico? Muitas vezes, os seus hormônios estão desregulados, e como qualquer tratamento, a ingestão de anticoncepcional terá início e fim. Não é algo para toda a vida.

Outra coisa bem diferente é usar o anticoncepcional como forma de evitar a gravidez, e a Igreja é sábia em orientar que isso é um erro grave, uma vez que o ato sexual deve sempre estar aberto à fecundação. Para o planejamento familiar, há o método Billings, já comprovado cientificamente como válido, se utilizado corretamente. É preciso, portanto, tomar cuidado e não confundir essa norma da Igreja com a necessidade de um tratamento!

Muitas mulheres, por desinformação, deixam de lado os cuidados com o seu aparelho reprodutor e não utilizam o anticoncepcional, receitado pelo ginecologista para controle hormonal, com receio de estarem em pecado. Ou com medo de alguém ver a cartelinha de anticoncepcional na bolsa, em casa, e ficar julgando seu comportamento, e ignoram essa necessidade de tratamento.

Perceba o risco: essa síndrome que citei, por exemplo, se não tratada, pode ter diversas consequências negativas para o organismo, como disfunções na produção de insulina, aumento de colesterol ou surgimento de diabetes. Aumenta-se o risco de câncer de endométrio e também podem surgir problemas psicológicos (sem falar nos pelinhos em excesso pelo corpo e o descontrole de peso) que a síndrome pode causar.

Nosso corpo é templo do Espírito Santo, e temos o dever de zelar por ele. Portanto, procure um médico sempre que necessário, tenha uma alimentação saudável e pratique esportes. E sem "neuras", se, por um tempo, tiver de se submeter a um tratamento que vai melhorar sua saúde. Converse com suas amigas a respeito e se alguém olhá-la torto, porque você está se medicando, será uma boa oportunidade de você “abrir a cabeça” dessa pessoa para uma importante questão de saúde pela qual, de repente, ela mesma pode estar passando.

Afinal, é superimportante estar com o seu sistema reprodutor bem curado e funcionando direitinho para, em um momento oportuno, Deus lhe conceder a graça de conceber um filho, não acha?



Mariella Silva de Oliveira
Mariella é jornalista, professora universitária e consultora no Ministério da Saúde. Atuante na Renovação Carismática Católica há 12 anos, 10 deles no Ministério Universidades Renovadas.
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A virtude da castidade

 É importante guardar rigorosamente os sentidos





A virtude que se opõe à luxúria é a castidade. Por causa da expressão "voto de castidade", muitos pensam que essa virtude esteja reservada para aqueles que não desejam se casar. Isso não é verdade.

A castidade é uma virtude para todos os cristãos: seja para os que ainda vivem num estado de vida transitório como solteiros, seja para os que já estão comprometidos com o celibato ou com o matrimônio.

A castidade é a virtude que permite consagrar a Deus a capacidade de desejar e de amar. E esta é uma necessidade de todo cristão.

Diante da doença da luxúria, a nossa atitude fundamental deveria ser de total confiança na graça de Deus e completa desconfiança de nós mesmos.

São Felipe Neri (1515 – 1595), o grande santo do bom humor, expressava essa atitude numa oração exemplar: “Ó meu Deus, não confieis em Felipe, porque caso contrário, ele trair-vos-á”. Esta confiança em Deus e desconfiança de si deveria ser aplicada não somente à vivência da castidade, mas tambem à nossa capacidade de conhecer a verdade da sexualidade. Quando se trata do mundo afetivo-sexual, o conhecimento da verdade pode ser alcançado, mas geralmente nos deparamos com armadilhas colocadas por nossa afetividade e sexualidade feridas.

Quando falamos de verdade da sexualidade, devemos levar em consideração que a palavra "verdade" pode ser compreendida a partir de dois pontos de vista: de Deus e do homem.

a) Verdade divina – Quando Deus pensa a verdade, Ele cria. Do ponto de vista de Deus, uma coisa é verdadeira se ela estiver de acordo com o divino projeto d'Ele. Antes da existência das coisas, o Todo-poderoso as pensou, e este "pensamento" é a verdade a respeito da criação. Quando uma criatura se afasta dessa verdade, ela está necessariamente se afastando de seu próprio ser. Este fenômeno é conhecido como morte.

b) Verdade humana – Quando o homem pensa a verdade, ele obedece. A verdade não é uma coisa que podemos projetar, inventar ou criar. O homem é uma criatura, por isso, se desejar conhecer a verdade, deverá humildemente mergulhar nas coisas, que já foram previamente criadas-pensadas por Deus. Para o homem, a verdade, neste mundo, estará sempre marcada pelo aspecto da busca e, uma vez encontrada, da obediência. Como já dizia Platão: "Uma verdade conhecida é uma verdade obedecida".

Em resumo, para as coisas serem verdadeiras, elas precisam se adaptar a Deus (a); para o homem conhecer a verdade, ele precisa se adaptar às coisas (b). Mas, com o pecado original, o ser humano desenvolve dentro de si uma tendência de ocupar o lugar de Deus Pai. O homem, principalmente o homem moderno, está farto de obedecer à verdade (b), e se decidiu por construir ele mesmo a "sua" verdade, comportar-se como Deus criador (a).

O fato de o corpo contribuir para o surgimento da paixão pela luxúria requer que ela seja combatida também com remédios que envolvam o corpo. Uma vez que não vivemos isolados como os eremitas, é importante guardar rigorosamente os sentidos, especialmente o olhar e o tato. Quem crê que pode tudo, ouvir tudo e ver tudo se recusa a dominar a própria imaginação e suas necessidades afetivas. Na era da internet, da televisão e do cinema, é necessário mais que nunca escolher aquilo que vemos, para não transformar o nosso mundo interior numa lata de lixo. E apesar de escolhermos o que vamos assistir, devemos saber limitar a quantidade.

O controle do tato também é muito importante. A atitude espiritual diante do toque depende também das diferentes culturas e da sensibilidade de cada pessoa. Por isso se quiser encontrar um critério objetivo, seria oportuno que cada um observasse com sinceridade as consequências dos contatos gestuais nos sinais do próprio corpo e da própria fantasia.

(Artigo extraído do livro "Um olhar que cura", p. 103/104/109/113)

Pe. Paulo Ricardo

5 de outubro de 2010

Aniversariante do Mês de Outubro!!!



Um momento especial de renovação para sua alma e seu espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano.
Desejo a você, um ano cheio de amor e de alegrias.
Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas.


Sorrir novos motivos e chorar outros, porque, amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes.
Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus.
É ser grato, reconhecido, forte, destemido.
É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo;
Parabéns a vocês nesses dias tão grandiosos.

Feliz Aniversário!!!!