26 de julho de 2010

Convite...


Nosso querido pároco esta "deixando suas atividades em nossa paróquia" .
Acontecerá dia 31/07 próximo sábado às 17:00 na igreja matriz ,localizada no conjunto de Sta. Catarina uma Homenagem em sua despedida.
Estão todos convidados.

Convite...

Muitos livros contarão a historia deste homem;que além de uma padre e um exemplo de cidadão volutário.
autor de alguns livros, eis que é sua vez de ser retratado por eles...

É hora de voltar

Deus nos compreende e nos conhece profundamente, infinitamente melhor do que nós mesmos e do que qualquer pessoa que consideramos íntima nossa. O Senhor sabe do que necessitamos e somente Ele dá um sentido verdadeiro a nossa vida. Não dá para viver longe do Altíssimo porque Ele é a fonte da nossa vida, da qual brotam todas as graças e bênçãos de que necessitamos.
Hoje o Senhor chama cada um de nós a voltar do lugar onde estamos: “Convertei-vos, filhos, que vos tendes afastado de mim, diz o Senhor” (Jr 3,14).
Por que precisamos voltar para Deus? Porque a nossa felicidade é estar perto do Senhor, como diz o salmista. Isso é o essencial.
Senhor dá-nos a graça de voltarmos hoje à Tua amizade.
Jesus, eu confio em Vós!

Será que penso como cristão?


Pensar como cristão é uma necessidade

Uma avalanche de pensamentos e conceitos contraditórios assola a vida de todo ser humano, todos os dias. Até aí, nada de novo. É assim desde tempos imemoriais. Mas, então, por que temos a sensação, cada vez mais “palpável”, de que as crises e batalhas que residem nesse campo parecem ser invencíveis? Por que os pensamentos parecem se tornar, tantas vezes, terreno minado, que se teria de evitar para continuar adiante?
Pensar como cristão revela-se oportunidade ímpar de “adorar ao Pai em espírito e em verdade” (cf. Jo 4, 24) 
As respostas que damos a estas perguntas, sejam elas quais forem, precisam brotar da reflexão que surge a partir de outra consideração: por que enxergo meus pensamentos como uma espécie de “região maldita”, pedregulhos em meu caminho, e não como trampolim ou base de sustentação para seguir adiante?
Nossa tendência natural é buscar o afastamento daquilo que nos faz mal. Por consequência, se “evito pensar” sobre meus pensamentos, ou caso isso se torne cada vez mais doloroso, é preciso verificar com sinceridade as causas dessa percepção. Os pensamentos não são por si mesmos ruins ou penosos – se estão neste patamar é devido aos mecanismos que têm regido nossas reflexões.
É aí que preciso fazer, com sinceridade, outra incursão em meu interior e descobrir: Será que penso como cristão? Ou, então, meus pensamentos ainda são um território cativo em que não deixei adentrar a luz do Senhor, que tudo cura e vence?
O que é pensar como cristão?
Para o cristão, pensar nunca faz mal: pensamento implica estar de mãos dadas com o Senhor e nunca proclamar independência da Sua presença. Pensar revela-se como oportunidade ímpar de “adorar ao Pai em espírito e em verdade” (cf. Jo 4, 24) – entregar-Lhe tudo o que se passa no coração e compartilhar com Ele o próprio ser, dilemas e necessidades.
Deus não necessita de nossa expressão para chegar ao conhecimento acerca do que necessitamos: nós é que precisamos nos expressar constantemente para alicerçar o reconhecimento de que temos necessidade da presença d’Ele em nossas vidas. Por isso, pensar como cristão é lançar um brado de confiança a um Pai que nos ama – “Confia ao Senhor os teus cuidados e Ele te ajudará” (Sl 36, 5) –; é ver a Deus – “Quem vê a Deus alcança com essa visão todos os bens possíveis” (São Gregório de Nissa) – e compreender que somente em Cristo tais “bens possíveis” alcançam sua plenitude. “Só Cristo pode satisfazer plenamente os anseios profundos de cada coração humano e responder às suas questões mais inquietantes”, ensina o Papa Bento XVI.
Pensar como cristão não é um luxo ou qualquer coisa de acessório, mas uma necessidade. Uma vez impulsionados pelo Espírito Santo, a fé, a esperança e a caridade movem todas as nossas ações, que sempre são, de alguma forma, manifestação exterior de nossos pensamentos.
Pensar como cristão é concretizar o movimento do Espírito em nossa vida. Se cada ação somente se concretiza porque tomamos uma decisão – que concede àquilo, que até então habitava apenas o nosso intelecto, o status de “real” –, é preciso se decidir convictamente pelo Senhor.
“A relação com Deus é constitutiva do ser humano [...]. A consciência é cristã na medida em que se abre à plenitude da vida e da sabedoria, que temos em Jesus Cristo”, complementa Bento XVI. Aqui, relação é amor, doação: “o que amar a Deus, ame também a seu irmão” (I Jo 4, 21), diz a Palavra. Pensar como cristão é “cuidar de interpretar de modo favorável tanto quanto possível os pensamentos, as palavras e as ações do próximo” (Catecismo da Igreja Católica - CIC, n. 2478). Em outras palavras, é garantir a boa fama do outro e buscar, em união, a salvação.
Por fim, pensar como cristão é fazer com que tudo convirja para o fortalecimento dessa relação com o Pai, é ser presença irradiante do Evangelho no meio do mundo, é estar disposto a cumprir com a exigência de fazer uma viagem ao centro de si mesmo e lançar fora toda e qualquer complacência com aquilo que possa nos desviar do caminho do Senhor (cf. CIC, n. 2520). E é tudo isso que nos dá a certeza de que pensar não traz consigo nada de ruim, pois Cristo está aí disseminado e nos ajudará a reforçar nosso testemunho de santidade e sadia radicalidade.
Peçamos o auxílio do Senhor:
Senhor, reconheço que preciso permitir que Tua luz adentre todas as áreas de meu pensamento. Não quero mais que haja locais sob o jugo da escuridão: ilumina tudo, Senhor!
Que meus pensamentos girem sempre em torno do Teu Amor e, assim, eu possa ser instituído por Ti como fonte de graça para a vida de outros, buscando, em união, a salvação, obra da Tua Graça!


“Espera no Senhor e faze o bem;
habitarás a terra em plena segurança.
Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá.
Confia ao Senhor a tua sorte, espera nele: e ele agirá.
Em silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele.”
SI 36,3-5.7

24 de julho de 2010

Reflita...




"A beleza das pessoas está 
na capacidade de amar
e encontrar no próximo a continuidade de seu ser."

22 de julho de 2010



"Lembra-te sempre: Cada dia nasce de novo amanhecer."
(Chico Xavier)

21 de julho de 2010

Às vezes, esquecemos que Deus é o Senhor


 Digamos que haja um assunto sobre o qual eu esteja inquirindo a Deus há bastante tempo. Às vezes, parece que é naquela direção, e depois vejo que não. E continuo, aguardando e perguntando, deixando que o Senhor me dê à resposta. E quando Ele não a dá, continuo meu caminho, consciente de que Ele é o meu Senhor e eu sou servo. Muitas vezes, nos esquecemos de que somos servos, de que Ele é o Senhor e queremos resolver as coisas por nós mesmos.

Mas quando alimentamos a consciência de que somos servos e de que Deus rege a nossa vida, não adianta querer por nós mesmos reger a nossa vida porque basta o Senhor fazer uma pequena mudança, e toda a situação muda, muda muito. Daqui a pouco você fica doente e é obrigado a ficar de cama. Muda tudo. Você tinha mil planos, mas uma doencinha qualquer, uma gripe, uma dor de cabeça, uma febre de cair na cama mudam todos os seus planos.

Muitas vezes, não pensamos nisto: é Deus quem rege as nossas vidas; temos de esperar como bons servos. Por isso o aconselho a fazer todos os processos na oração e, principalmente depois, na hora da execução, a fazer aquilo que Ele mostrou na oração. Porque aí vem o difícil e o bonito ao mesmo tempo: a obediência àquilo que Deus me mostra vai me fazendo alcançar a sabedoria.

(Trecho do livro
"A Sabedoria está no ar" de monsenhor Jonas Abib)

19 de julho de 2010

O valor da hospitalidade

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Ela provoca o diálogo e amadurecimento
É muito importante a hospitalidade. Talvez seja um dos mais significativos gestos fraternos na vida, porque supõe acolhida e valorização das pessoas na sua individualidade. Ela cria relacionamento e convivência, provoca o diálogo e amadurecimento na vida comunitária.
Isso aconteceu na vida de Jesus quando visitou a casa de Marta e Maria, certamente irmãs de Lázaro a quem Ele bem conhecia. As duas irmãs O acolhem com carinho, tendo cada uma delas comportamento próprio. Jesus, como visitante, leva em conta as suas atitudes.

Marta, provavelmente a mais velha, age no cuidado da casa e em preparar o necessário para a boa acolhida e hospitalidade. Isso era o normal na vida das pessoas em suas residências. Era a correria para cumprir as tarefas nos momentos certos da casa. Maria, mais centrada talvez, fica sentada ao lado de Jesus e vai apreciando as Suas palavras. Ela teve uma atitude de escuta e de contemplação do que estava ouvindo do Mestre. Sabemos do valor e do sentido disso na vida.

É bom hospedar e cuidar bem das pessoas. Mas isso tem grande valor quando criamos diálogo, amizade, relacionamento e valorização das palavras. Por essa razão, o Senhor fez questão de valorizar a atitude de Maria e criticou a agitação de Marta.

A hospitalidade leva à comunhão quando valorizamos as nossas palavras. Com isso crescemos no conhecimento e na convivência fraterna, partilhando as alegrias e os sofrimentos, que fazem parte da vida de todas as pessoas.

O caso de Marta e Maria nos leva a retomar as nossas opções. Conclama-nos a viver em equilíbrio e com prazer cada instante da vida. A nossa atuação deve ser centrada no essencial, no mais necessário. O serviço ao próximo não pode ser dissociado da convivência fraterna.

Enfim, a hospitalidade está na dimensão da gratuidade, que é um desafio num mundo como o atual. O que vemos hoje é a predominância do medo, o isolamento, a privacidade, o individualismo, o excesso de trabalho e a falta de tempo. Assim perdemos a oportunidade do amor fraterno.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto
fonte:Canção nova

8 de julho de 2010

Quer ser um verdadeiro cristão?

080710Pratique o bem! Fazer o bem precisa ser para cada um de nós um autêntico programa de vida porque somos filhos de Deus. Jesus passou por esta vida fazendo o bem a todos, e precisamos aprender com Ele. Só assim o mundo será transformado.
Quando fazemos o bem somos transformados; tornamo-nos pessoas melhores, ficamos mais bonitos, o nosso semblante fica sereno e, naturalmente, as pessoas se aproximam de nós e até dizem assim: “Quando estou perto de você sinto uma paz muito grande”. Muitos andam cabisbaixos e tristes, porque ainda não aprenderam a sair de si, a ver o próximo e a ajudá-lo.
“Não é verdade que, se fizeres o bem, andarás de cabeça erguida? (Gn 4,7)
Os homens e mulheres de bem naturalmente são promotores da paz. Uma virtude sempre leva-nos a outra. Do bem passamos à paz, e o mundo precisa de muita paz; mas esta virtude primeiramente deve começar em nosso coração, com pensamentos puros e gestos concretos de caridade para com nossos irmãos.
Senhor, ensina-nos a fazer o bem sem olhar a quem.
Jesus, eu confio em Vós!

7 de julho de 2010

Santo do dia

Santa Maria Goretti

6 de Julho

Santa Maria Goretti A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de "sim" a Deus e "não" ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus.

Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre. Aconteceu que este jovem por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: "Não, não, Deus não quer; é pecado!"

Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em oração, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: "Sim, o perdôo... Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa... Quero que ele esteja junto comigo na glória eterna".

O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na Praça de São Pedro, na ocasião da canonização dessa santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também.

Santa Maria Goretti manteve-se pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina com Cristo.


Santa Maria Goretti, rogai por nós!

5 de julho de 2010



"Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para tornar grandes os pequenos." 
(Augusto Cury)

2 de julho de 2010

 Não é digno de saborear o mel, aquele que se afasta da colméia com medo das picadelas das abelhas. 

(William Shakespeare)

A luta contra o pecado

Esse mal nos escraviza e nos separa de Deus
Fazer a vontade de Deus é, antes de tudo, lutar contra os nossos pecados; pois eles nos escravizam e nos separam de Deus. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos mostra toda a gravidade do pecado:
"Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado, e nada tem consequências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para o mundo inteiro" (CIC § 1488).
São palavras fortíssimas que mostram que não há nada pior do que o pecado. Por outro lado, o Catecismo afirma que ele é uma realidade.
O pecado está presente na história dos homens. Tudo o que há de mau na história do mundo é consequência do pecado, que começou com Adão e que continua hoje com seus filhos.
Toda a razão de ser da Encarnação do Verbo foi para destruir, na Sua carne, a escravidão do pecado.
O demônio escraviza a humanidade com a corrente do pecado. Jesus veio exatamente para quebrar essa corrente. Com a Sua Morte e Ressurreição triunfante, Cristo nos libertou das cadeias do pecado e, pela Sua graça, podemos agora viver uma nova vida. São João deixa bem claro na sua carta:
“Sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados” (1Jo 3,5). “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3,8).
Essa “obra do diabo” é exatamente o pecado, que nos separa da intimidade e da comunhão com Deus, e nos rouba a vida bem aventurada.
Com a sua morte e ressurreição triunfante, Jesus nos libertou das cadeias do pecado e, pela sua graça podemos agora viver uma nova vida. É o que São Paulo ensina na carta aos colossences:
“Se, pois, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Col 3,1).
Aos romanos ele garante: “Já não pesa mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. A Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte” (Rm 8,1).
Aos gálatas o Apóstolo diz: “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão” (Gl 5,1).
Assim como a missão de Cristo foi libertar o homem do pecado, a missão da Igreja, que é o Corpo místico do Senhor, a Sua continuação na história, é também a de libertar a humanidade do pecado e levá-la à santificação. Fora disso a Igreja se esvazia e não cumpre a missão dada pelo Senhor.
A salvação se dá pelo perdão dos pecados; e já que “só Deus pode perdoar os pecados” (cf. Mc 2, 7), Ele enviou o Seu Filho para salvar o povo d'Ele dos seus pecados. Por tudo isso, o mais importante para o cristão é a luta contra o pecado; se preciso for “chegar até o sangue na luta contra o pecado” (cf. Hb12,4).